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terça-feira, 3 de abril de 2012

VAMPIROS rituais vampiristicos

VAMPIROS

Rituais Vampíricos





Os rituais aqui descritos têm o objectivo de fazer contacto com vampiros, em especial o arquétipo.

Encontrar o Vampiro real ou clássico já é algo mais complexo, sendo entendido que o ser que assim chamamos é um renascido da morte, um morto que voltou a viver e se alimenta, de uma forma ou de outra, dos vivos. Cremos que apesar das pesquisas teosóficas sobre o tema, quem “restituiu” a sacralidade ao Vampiro foi Aleister Crowley, e o leitor a esta altura já tem uma boa visão do porquê dessa afirmação.


Nos dias de hoje há um incrível interesse pelo vampiro, grande parte é especulação superficial, e delírios motivados pelos mais diversos motivos. Fantasiar é bom, desde que saibamos que fantasiamos — um excelente ajudante, mas um péssimo comandante para nossas vidas. O que temos de mais sério no culto ao vampiro, nos dias de hoje, deriva directa ou indirectamente do trabalho de Crowley e da corrente por ele vivificada. A esta altura alguns leitores devem estar indignados, e pensando: mas os movimentos vampíricos X, Y e Z não tem nada a ver com Crowley, ou seus ensinamentos datam de eras remotas; deixo a eles a indagação e observação históricas.

Veremos agora como era a interpretação ocultista antes de Crowley, e onde aparecem pela primeira vez esses arcanos secretos do vampirismo.

Aleister Crowley logo reconheceu o poder subjacente ao sangue e ao arquétipo do Vampiro, tanto em sua forma evolutiva quanto antievolutiva (Black Brothers). Suas descobertas mágicas, em especial o Livro da Lei, influenciaram inúmeras ordens mágicas, em especial a O.T.O., Ordo Templi Orientis, que estuda o saber Arcano nas suas mais diversas formas, inclusive na do Vampirismo.


A Sombra do Vampiro


O magista passará alguns dias passeando em um cemitério, preferencialmente meditando, entrando em níveis mentais mais sutis na própria necrópole. Lentamente, ele vai entrando no espírito do lugar, sentindo a morte, os corpos putrefatos, os espectros dos mortos, às vezes suas dores, angústias e alegrias de quando estavam vivos. Desse fervilhar infernal ele deve se tornar um observador; nem ser um membro desse festim, nem um antagonista.

Escutar a voz negra que brota de seu coração, a sombra, o seu demónio guardião — ele será o mestre desta operação. Essa comunhão infernal pode abrir as portas do limiar entre a vida e a morte. Cabe aqui uma análise, ou um conselho: este é um estágio da jornada, muitos podem querer fazer aqui sua morada, o que para mim é um erro. Obsessão, loucura e morte podem ser advindas pelo mau uso dessas energias; a fixação demasiada nelas é nociva.

O magista deve sempre testar qualquer ser que se apresentar. A forma fica ao seu bom senso, a tradição recomenda as correspondências da cabala. O método do qual faço uso baseia-se na cabala, mas acima de tudo na realidade física. As experiências mágicas mais verdadeiras sempre se fizeram acompanhar de manifestações físicas, as mais variadas, a que Jung chamou de sincronicidade.

Sua operação mágica deve causar mudanças sutis, mas palpáveis, sons, pessoas tendo sonhos com o que você fez, objectos ou símbolos que lhe surgem ou são destruídos, enfim, uma gama infinita. Mais uma vez o bom senso é a chave, pois chover é normal, mas dez minutos após você fazer um sigilo para chuva (em um dia de sol), é algo diferente. Isso foi feito por Austin Osman Spare, e com testemunhas.

Voltando aos preparativos do nosso ritual, este contacto com a sombra pode ser mais ou menos efectivo, mas uma coisa é certa: como o Sol está nos céus, ele estará presente na sua operação. Magia é ciência e arte, e todo magista terá um resultado único.


Iremos agora tratar do ritual em si.


Por dias, de preferência ao entardecer, o magista vagará em um cemitério, fazendo o que já foi prescrito no princípio. O contacto com a sombra deve vir em sonhos ou visões. Estes devem ser anotados com riqueza de detalhes.

Esse contacto ocorrendo ou não, a invocação deve ser feita.


O ser imemorável, que habita as profundezas de meu ser, espectro negro, sombra da luz, reflexo de meu anjo.

Verso e reverso do Universo, anjo que guarda o sagrado.

Eu o invoco.

O magista sente cada palavra e o influxo de poder do chamado.

Depois, o magista proferirá:

Zazaz, Zazaz, Nasatanada Zazaz.

Nesse momento, ele imagina um pórtico se abrindo.

Após breves minutos, pronuncia:

C siatris insi cnila, cnila, cnila, odo cicle qaa.

Após a pronúncia, ele anda até o norte e imagina fortemente o deus Seth, respira e juntamente com a entrada do alento o deus o penetra.

Ele imagina-se sendo o deus Seth.

Então se volta para o sul e diz:

Invoco-te, tu que és eterna na noite,

Amor e horror,

O colo aconchegante e o leito da morte.

Leite e veneno,

O fogo, a terra, o ar e a água,

O tudo e o nada.

Te invoco com o sangue que está em minhas veias,

com a vida que me deste, com a morte que me espera e a chama eterna do meu ser...

Do sul surge uma deusa, que lembra Kali, Lilith, e o nome da deusa é Babalon.

A visão é de uma mulher bela e sensual, mas de aspecto poderoso e sagrado inspirando medo e respeito.

Ela permanece imóvel no sul.

Ele anda até o centro e golpeia o ar com força dizendo:

0 moribundo está morto agora, de seu corpo um novo universo é feito.


Ele enche o peito de ar e ao soltar o deus Seth se vai, e com ele a deusa. Após isso o vazio, a sensação de vazio deve ser sentida ao máximo. Nesse vazio brotará uma nova consciência.


Práticas como esta e a Missa da Fênix exigem que o praticante domine os rudimentos da Magia, rituais de expulsão, consagração e criação do círculo mágico, assunção das formas dos deuses e outras técnicas. Caso esse trabalho inicial não tenha sido encetado, não recomendamos o Ritual acima, o que não impede alguém de fazê-lo, mas o fará por sua conta e risco.


Quem quiser aprender os rudimentos da Arte deveria entrar para algum grupo ou Ordem, e a leitura de meu livro Rituais de Aleister Crowley é bastante útil.


Criação de elementais artificiais


Nos capítulos do livro, vimos que estes seres são companheiros das bruxas e Magos, serviçais astrais empregados para os mais diversos fins. Iremos abordar como criá-los, sempre lembrando que há perigo real, e este pode vir de várias formas. O pensamento cria, quando pensamos algo e junto a isso temos uma concentração forte, fruto de emoções, criamos, por exemplo uma forma-pensamento. A forma-pensamento geralmente dura muito pouco, mas em alguns casos elas se transformam em seres quase materiais. Muitas das assombrações, na verdade, são formas — pensamento que por séculos infernizam um local.


Os tibetanos chamam-nas de tulpa, e são criadas de várias formas, uma delas usa desenhos kylkhors, círculos coloridos similares aos talismãs mágicos da Magia ocidental. Alexandra David Neel, uma intrépida aventureira e estudiosa do budismo, criou uma tulpa, que teve como forma um monge tibetano. Ela ficou em retiro durante meses visualizando-a, até que, lentamente, ela foi ganhando vida.

Após vários meses, a tulpa já era visível, a princípio pouco, mas depois bem nítida. Alexandra empreendeu uma viagem e a tulpa a seguiu. A forma estava tendo um comportamento insubordinado e até agressivo. Houve pessoas que tomaram a tulpa por um monge verdadeiro. Ela não teve outra saída a não ser destruí-la, e por mais alguns meses ela a absorveu de volta. O método será bastante simples: a pessoa escolherá uma imagem para o seu elemental, e o visualizará nela. Lentamente, criando na mente, imaginando.

Uma base física se faz necessária, um talismã planetário, ou mesmo uma pequena estátua. Essa base será a depositária da nossa imaginação, meditando ou imaginando que acoplamos o nosso elemental recém-criado à imagem. O sexo é um bom potencializador para o elemental. No momento do orgasmo, devemos canalizar a energia para a forma-pensamento do elemental.

O que foi exposto pode ser repetido inúmeras vezes, até que o ser esteja de nosso agrado. Poucas pessoas poderão vê-lo realmente, e por isso, para testar a sua existência, pequenas missões podem ficar a seu encargo, para dessa forma sabermos se logramos êxito e o elemental realmente existe. Mostrei essa técnica da forma mais simples possível para que ela possa ser feita por qualquer um; é claro que, como tudo na vida, os mais aptos terão melhores resultados. Quem conhecer cabala ou os yantras indianos poderá se valer deles.



 pense bem antes de fazer pois essa vida nao tem volta!!!!
                                                                                                                       

A Cruz Ansata é a Sandália do peregrino

que andou para alem da vida, e além da morte.

Frater Piarus
fonte:vampiros e vampirismo

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